[...] e as luzes se apagaram. Só se ouvia a voz daquela garota, cuja as palavras de tom triste sopravam um vapor que esquentava a face fria de Lúcia naquela noite gelada de junho. Ela parecia estar se despedindo. Não por um dia, nem por uma semana. O jeito com que sussurrava dava a entender que estava indo para sempre. Quando Lúcia finalmente fala que a ama, e uma lágrima que lhe escorre os olhos se junta as outras que formam uma poça no chão da sala, o som do sussurro daquela garota emudece, e ali, onde se ouviu que seria pra sempre, agora se ouve somente um silêncio ensurdecedor [...]
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