[...] e as luzes se apagaram. Só se ouvia a voz daquela garota, cuja as palavras de tom triste sopravam um vapor que esquentava a face fria de Lúcia naquela noite gelada de junho. Ela parecia estar se despedindo. Não por um dia, nem por uma semana. O jeito com que sussurrava dava a entender que estava indo para sempre. Quando Lúcia finalmente fala que a ama, e uma lágrima que lhe escorre os olhos se junta as outras que formam uma poça no chão da sala, o som do sussurro daquela garota emudece, e ali, onde se ouviu que seria pra sempre, agora se ouve somente um silêncio ensurdecedor [...]
Eu sou um pássaro. Me trancam na gaiola, mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito.
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Imensidão de nada
Me diminuo em meus pensamentos com as coisas que acontecem ultimamente. Paro pra pensar e me pergunto o que me tornei depois de tantas reviravoltas e tantos conflitos internos. Percebi que estou tão frágil quanto a mais leve brisa gélida.
Estou tentando gritar o que eu sinto. Só quero esvaziar o abafado de palavras pesadas que esconde o que eu sou de verdade. Já está difícil distinguir qual é a parte que me fará feliz e a que me cortará em mil pedaços. Tento, tento e não encontro essa tal felicidade.
Acho que não devo me culpar por não achá-la, não reconhecê-la, pois não a tenho em minha memória.
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