terça-feira, 24 de julho de 2018

o peso em 21 tons

21 dores, 21 reflexões, 21 dúvidas, 21 pensamentos, 21 mágoas, 21 tipos de vontade de voltar para o meu lar. 42 prisões, 63 gritos, 84 medos, 105 tipos de vontade de voltar para o meu lar, mas já são 126 grades invisíveis, e vou me perdendo do caminho de volta porque não consigo sair daqui.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Escolhas. Paz.

Espere. A vida é feita de encontros, desencontros e escolhas. O tempo é feito de futuro, já o passado fica guardado em quem quer sentir o sabor das lembranças. Então não se frustre, não fique em pedaços, não se perca no que já passou. Se já foi, deixe ir. As oportunidades giram em torno de você enquanto caminha nessa estrada torta e cheia de falhas que é a vida. Quando estiver afim, dance com uma delas. Caso contrário, siga seu caminho como preferir. Oportunidades não são obrigações. Pare de ouvir o maldito chiado de quem quer te ver correndo contra o tempo nessa estrada escrota. Siga do jeito que achar melhor. Escolha aquilo que deseja escolher

Erguer-se

Preparada para jogar esse jogo ilusório. Território desconhecido. Ainda não sei onde piso. Esbarro em contradições, mentiras mascaradas e cobertas com o som doce daquilo que desejo ouvir. O engano está carimbado aí. Meu desejo vai além de ilusões e sentimentos vagos. Tenho sede da verdade, de palavras ditas com clareza, olhares cheios. Não vou matá-la bebendo esse vazio. Estou protegida por um escudo feito à mão com mágoas passadas. Tentar me enganar será um ato falho. Não ouse levar ao fim da linha alguém que sabe o caminho de trás pra frente. Quando você acha que aprendeu a jogar, eu já ganhei o jogo.

domingo, 1 de março de 2015

Ciclo particular

Estou sozinha. As lágrimas já não são suficientes para expulsar a dor. Vulnerabilidade, dependência e dor. Não consigo sair desse ciclo, acho que não dá pra sair mais. Estou presa em mim novamente, mas aqui dentro é um caos. Já estou no meu limite. Eu grito, mas só eu escuto. Está tudo desmoronando por aqui. Cada pedacinho meu está caindo. Não vou aguentar tanto sofrimento pra sempre. Preciso sair daqui. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Queda.

Meu eu explodiu novamente. Voltei a escrever pra encontrar paz. Me sinto vazia ultimamente. Vazio. Há algumas semanas eu estava feliz, me sentia completa. As coisas saíram do eixo de alguma forma. Estou pedindo socorro desde que isso aconteceu. Não sei consertar, não sei colocar nada no lugar. Eu cuidei. Talvez tenha cuidado em excesso. O zelo afasta as pessoas? O cuidado quebra os sentimentos? Nada disso tem nexo. Passo horas me observando, tentando ajustar cada defeito. Bobagem! Como saio desse poço agora? Meus pensamentos me perturbam o tempo todo. Eles estão no claro, no escuro, no quente e no frio. Me machucam, mas preciso suportar e transbordar sozinha. O cansaço se alojou na minha mente. Cansaço? Sim. Cansei de fingir que está tudo bem.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Transbordar.

Talvez o que estou sentindo agora tenha sido a gota d’água que transbordou o meu limite. Meus olhos já não possuem o mesmo poder de disfarce, meu sorriso já não esconde a minha decadência. Decaí tão lenta e gradativamente que não senti. O que faço pra levantar? Já não sou tão boa atriz, mas não posso ficar no chão só observando os que eu ajudei me olhando com pena lá do alto, fingindo que se importam com algo. Deviam ter pena das próprias máscaras. 

domingo, 30 de março de 2014

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Ela sempre diz que vai me amar para sempre. Eu não me canso do seu sorriso, nem desses abraços que expulsam os meus problemas, menina. Seus cachos fixam o meu olhar em você. Eu te amo. Amor que me preenche.